Resumo: O pendurado está preso por apego/fixação a ideias, desejos, pensamentos, planos, pessoas, passado, etc, que já não são mais reais em sua vida, ilusório. Ao invés de aceitar que não se pode mudar o rumo das coisas que não dependem dele para se realizarem como se deseja, ele se fixa num determinado ponto, alimentando a ilusão. Somente quando ele (colocado de cabeça para baixo pela vida) aproveitar o momento para ver a vida por outro ângulo, aí sim, aquilo que ele não pode mudar no exterior, ele poderá modificar no interior, acreditando nesse processo de autotransformação necessário para eliminar as vontades e pensamentos utópicos. Quanto mais fixado ele ficar na dor, menos aproveitará/enxergará as bênçãos do momento; ficará perturbado e não verá a realidade como ela é, permanecendo inseguro e angustiado. Confiar na vida. É o momento de vivenciar o vazio interno/externo; esvaziar-se para preencher-se de coisas boas/melhores. Adaptar-se às circunstancias, simboliza sensação de impotência e apatia. Tentar viver tal experiência da melhor maneira possível e extrair o ensinamento que a Vida tem a oferecer. O pendurado é o momento de rever a vida para fazer as transformações no arcano 13, a morte, sabendo o que deve morrer, o que deve viver e crescer, o que deve se transformar. Ter amor-próprio é essencial no momento para a descida ao submundo interno.
Canção de Aline Dríade sobre "O Pendurado": Entre o Casulo e a Borboleta.
"Quando a Vida, de cabeça para baixo, nos pendurar,
Na verdade, Ela espera que olhemos para Ela
Através de um Novo Olhar.
Resignar o que não podemos modificar
É aceitar que, um Grão de Areia
Somos no Universo
E, em seu misterioso processo, confiar.
Deixe as perguntas para viver as respostas!
O Silêncio dos Deuses pode ser um Chamado à Voz Interior.
A maior Bênção da Vida Pode estar escondida Aos olhos que enxergam Somente dor e vazio,
Entre a ceifa e o plantio,
Entre o Casulo e a Borboleta,
No Ritual Interno da Transformação.”
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