Resumo: Após ver a vida sob a perspectiva do Pendurado e entender quais são as mudanças necessárias para renascer e criar uma nova vida, a morte vem cortando os velhos hábitos, os círculos viciosos, as crenças negativas, ideais antiquados, tudo o que nos faz estagnar na vida. A foice corta aquilo que não serve mais para dar espaço à renovação. Ela ceifa para abrir espaço a um novo plantio, mas primeiro é preciso limpar a terra das pragas e sementes inférteis. Fim de um ciclo, início de outro. Entre a ceifa e o plantio reside o vazio, que pode dar uma sensação de estagnação pelo lento processo de crescimento das novas sementes plantadas. É preciso ter paciência, e esta é ensinada pela temperança, para que tudo seja equilibrado e a nova vida cresça em seu devido tempo. O medo da mudança é o medo do desconhecido. Mas quem não se desapega do velho/inútil por comodismo não conhecerá o novo/útil. O que está velho pode ser reprocessado pela morte, caso passe pelo processo de transformação.
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