Entrevista (na íntegra) com a Maga Aline Dríade no Jornal O Tempo!
Jornal O Tempo: Na sua opinião, BH é uma cidade de fé?
Aline Dríade: Sinceramente, não sei responder a essa pergunta. Ter uma religião e ir à igreja nem sempre é sinônimo de ter fé. Mas é interessante pensar na soma de 122 (idade de BH): 1 + 2 + 2 = 5, pois 5 é o número do Arcano “O Sacerdote” no Tarot. Um dos aspectos que essa Carta simboliza é exatamente o elo entre o Homem e o Divino, ou seja, a Fé! E mais
interessante ainda é ver que essa mesma Carta saiu na resposta de duas questões
dessa entrevista!
Jornal O Tempo: Qual seria o melhor presente de 122 anos para BH?
Aline Dríade: O melhor presente seria a busca pelo equilíbrio entre o lado racional e sentimental, para que a razão seja utilizada quando necessário sem bloquear o fluxo do “sentir”. Fomos criados com o costume de “engolir o choro”, demostrando força mesmo quando estamos frágeis, deixando de sentir as próprias emoções pelo medo de perder o controle. Isso gera uma falsa frieza emocional que congela dores, medos, incertezas, fragilidades, desejos, culpas (entre outros). Mas em algum momento o “gelo” será derretido e as emoções contidas transbordarão, podendo causar pânico, depressão, surtos, violência, ansiedade (entre outros). Além disso, as Cartas mostram que BH precisa de mais energia criativa, de energia voltada para as Artes no geral.
Jornal O Tempo: Na perspectiva religiosa, o que podemos esperar para o próximo ano?
Aline Dríade: As Cartas do Tarot mostram que, em 2020, BH receberá uma energia de inovação, e isso fará com que muitas pessoas se arrisquem mais e ousem mais em busca de novos horizontes, em busca de inspiração, motivação e alegria de viver. Novas conquistas virão! Também será um ano de muitas uniões, parcerias, casamentos e celebrações dessas conquistas. BH receberá a energia da Fé: mesmo entre as dificuldades na área material da vida (trabalho, finanças, estabilidade), a Esperança regerá a população para focar a atenção na Fé, nas boas expectativas, no lado positivo das coisas da vida.
Jornal O Tempo: O que a população pode fazer para tornar a cidade mais tolerante na perspectiva da religião e das crenças?
Aline Dríade: Para tornar a cidade mais tolerante é preciso olhar pra dentro, fazendo questionamentos internos como:
“Por que a religião do outro me incomoda tanto?”
“Estou mais preocupado com o que o outro crê ou com o que eu creio?”
“Ser intolerante gera algo positivo para mim e para as pessoas?”
“Até que ponto eu deixo de buscar a minha evolução espiritual ao criticar e
desrespeitar a crença do outro?”
As Cartas indicam que é preciso quebrar os velhos padrões de pensamento/comportamento em relação às religiões, pois não adianta pregar amor, fé e devoção espiritual se contrariamos tais energias em nosso dia a dia através da violência verbal ou física, através do desrespeito. Inclusive, o Tarot menciona a importância de respeitar a escolha do outro, pois Religião deve ser uma ESCOLHA e não uma IMPOSIÇÃO. Ou seja, para aqueles que tentam “converter” a fé alheia, o recado é: a dedicação religiosa é entre você e a Vida, entre você e Deus, entre você e si mesmo, e o outro não tem nada a ver com isso! Procure focar na busca pela sua “salvação” ao invés de achar que pode “salvar” o outro, mesmo quando ele não pediu ajuda, pois a trilha espiritual é INDIVIDUAL. Cada um com a sua, dentro do seu próprio ritmo, do seu próprio tempo.
Link da entrevista:
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